“DA ARTE À GUERRA… DA GUERRA À ARTE…”.
O ciclo natural de vida interage na fundamentação de um método eficaz de treinamento e na conquista de um melhor aproveitamento e rendimento das habilidades corporais; da mais simples atividade até a otimização das capacidades individuais mais complexas, estas dando base a um aprimoramento, previsível e constante, das qualidades marciais intrínsecas em qualquer indivíduo que tenha em vista a prática de KUNG FU (…).
Em princípio, uma forma de prevenção contra doenças e outros infortúnios gerados pelo sedentarismo e pela falta de movimentação provinda de longos períodos de meditação; logo, a incrível habilidade com que os monges do Templo Shao Lin conduziam à técnica, como forma de manterem sua integridade para com a Natureza em movimentos plásticos e suaves (A Arte) e, em breve, sua fundamental importância enquanto defesa pessoal e método de combate de estrema eficácia contra inimigos e agressores (A Guerra).
Atualmente, busca-se nas artes marciais, em específico, no KUNG FU (WUSHU) uma prática corporal saudável, desvinculada da violência e agressividade do cotidiano, um canal de escape para o stress do dia a dia e uma forma de canalizar a energia vital em vista do desenvolvimento físico e mental em sua integridade; assim, busca-se na atividade dos métodos de Kung Fu uma forma de combate eficaz contra todas as inseguranças e fobias da guerra diária.
Baseado nesta rica cultura milenar, em seus métodos, disciplina e hábitos, seguem-se (...). Uma fundamentação teórica (e bem prática) da origem de um regimento de habilidade e força constituído por um país em seu alicerce, e como base marcial de tantas outras culturas. Em suma, técnica, habilidade e luta. A Arte e a Guerra – paradoxos que se integram no processo constante e ‘inevitável’ de evolução da humanidade.
Ciclo de Apresentação de Monografias:
FEF/UNICAMP – Bacharelado
Autor: Paulo Roberto Camargo C. Di Nizo Filho
Orientador: José Júlio Gavião de Almeida
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